O Hospital Santa Juliana encerrou a Semana da Prematuridade na manhã desta segunda-feira (18), com uma roda de conversa entre profissionais e mães de bebês prematuros. O evento ocorreu no auditório da instituição e contou com a participação do setor de psicologia, profissionais da UTI neonatal e mães de bebês prematuros.
Uma das convidadas foi Wanessa da Rocha, uma das mães atendidas pelo Santa Juliana. Ela compartilhou sua experiência de ter sua filha na UTI neonatal e destacou a importância do trabalho conjunto da enfermaria para acalmá-la e cuidar minuciosamente dela e de sua filha.

“Sabemos que não é normal um bebê nascer e ir direto para a UTI. Minha filha foi levada para a UTI neonatal logo após o nascimento, e eu fiquei desesperada para vê-la e entender o processo de recuperação. Só me tranquilizei graças aos profissionais do Santa Juliana, que cuidaram muito bem dela e de mim. Foi ali que soube que tudo ficaria bem”, relatou Wanessa.
A psicóloga Brenda Lins destacou a importância de enxergar a ida do bebê para a UTI neonatal de maneira positiva. “Muitas vezes pensamos que a UTI é o fim da vida, mas para nós, a UTI neonatal é o início da vida de um bebê prematuro. É lá que ele vai aprender a se alimentar, a se mover corretamente e a descobrir o mundo aos poucos, junto com sua mãe e a equipe médica”, explicou Brenda.
O coordenador da UTI neonatal e organizador do evento, José Carlos, falou sobre os desafios de cuidar dessas crianças e a superação através dos cuidados fornecidos. “Como coordenador da UTI Neonatal, vejo todos os dias a luta e a força dos pequenos prematuros e de suas famílias. A prematuridade é um grande desafio, mas também é uma jornada de superação, repleta de pequenos milagres. Cada dia a mais que esses bebês passam em nosso cuidado é uma vitória”, ressaltou.
Ele também agradeceu pelo trabalho da equipe que cuida desses bebês. “Agradeço à equipe dedicada e ao apoio das famílias, que juntos fazem a diferença na recuperação desses pequenos guerreiros. Que possamos continuar a oferecer o melhor cuidado, amor e esperança, sempre lembrando que, por trás de cada bebê prematuro, há uma grande história de coragem.”
No domingo, 17, foi comemorado o Dia Mundial da Prematuridade, um movimento global no qual organizações de mais de 100 países realizam atividades e eventos especiais para abordar a questão do nascimento prematuro e melhorar a situação dos bebês e de suas famílias.